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Guia de Escalada - Ouro Preto 

O guia de escalada de Ouro Preto está dividido em três regiões: Parque das Andorinhas, Parque do Itacolomi e Serra de Lavras Novas. Observe em cada lugar suas restrições, acessos e permissões para escalar, permanecer ou fazer qualquer atividade dentro dos setores. Clique no título do setor desejado para abrir o respectivo croqui. 

Parque das Andorinhas

O parque das Andorinhas, local onde se encontra a nascente do rio das velhas, famoso pela qualidade dos boulder em seu quartzito peculiar, recentemente teve uma intensa exploração para conquista de vias esportivas, graças a escaladores locais na maior parte incentivados pelo ouropretano Fabio Melo, abriram aproximadamente 30 vias nos últimos 3 anos. São dois setores bem próximos e de muito fácil acesso, com caminhada de aproximadamente 15 minutos a partir da sede do parque.

O setores contam com vias de 5º a 8º grau, sendo a maior parte de sétimo grau, e altura variada entre 10 e 20 metros. É um verdadeiro campo escola, as vias são bem protegidas e normalmente estão bem próximas uma das outras.

 

Para escalar no parque é necessário  se identificar na portaria e assinar o termo de compromisso. 

Serra de Lavras Novas 

Ótimo lugar para quem busca escalada esportiva de qualidade e níveis razoáveis, com aproximadamente 20 vias esportivas grampeadas, variam de 4º à 8º grau. Caminhada de no máximo 40 minutos através de um belo descampado no alto da serra, que fica entre o distrito de Lavras Novas e Chapada. 

Lavras Novas é um charmoso distrito de Ouro Preto, a aproximadamente 17 quilômetros de distancia da cidade, o local  conta com uma população de pouco mais de 1.500 habitantes, de maioria negra e cultura rica em estória, folclores e lendas de domínio popular. O visitante hoje conta com uma boa e variada estrutura de hospedagem e alimentação.

 

<CROQUI EM CONSTRUÇÃO> 

SETORES BOULDER LAVRAS NOVAS.jpg

Parque do Itacolomi  

O Parque do Itacolomi está em fase de transferência de gestão, portanto a escalada no local está suspensa até que as novas diretrizes sejam colocadas em pratica no local. Diante disso iremos disponibilizar apenas informações sobre a tradicional escalada da pedra do Itacolomi. a famosa via do Paulinho. 

Via do Paulinho
Dificuladade: 6º
Artificial: A1
Grau de exposição: E3
A via do Paulinho carrega mais do que uma simples escalada, é um marco na historia de Ouro Preto e na escalada nacional, teve sua primeira investida a mais de 50 anos, e faz cume ao principal ponto de referencia da cidade, situada dentro do parque estadual do Itacolomi a quase 2 mil metros de altitude, tem cerca de 70 metros de altura. O acesso se dá por trilhas longas e íngremes de aproximadamente  três horas de caminhada até a base. Necessariamente deve-se passar pelo parque que tem horário de visitação e entrada controlada. Infelizmente o parque ainda passa por um atualização do plano de manejo que até então não regulamenta a prática de escalada dentro dos seus limites. 

Histórico

A via do Paulinho, teve sua primeira investida em 1965.  Harold Friedrich e Helena foram os primeiros a se aventurarem na empreitada de escalar o Itacolomi. Membros do CERJ (Clube Excursionista Rio de Janeiro) e idealizadores do CEBH (Clube Excursionista de Belo Horizonte.), o casal dominou o primeiro plateau,  e atingiu até um ponto marcado pela letra “K”, inscrita a martelo na rocha.

Paulo Tarso Belisário, o "Paulinho", foi  grande incentivador da conquista, que infelizmente faleceu em 19/07/1974 aos 27 anos vítima de diabete juvenil, daí vem o nome da via, em homenagem a este membro

 

A terceira investida, em 1975 - Jacinto, Beto e Sérgio, tiveram uma tentativa frustrada  pelo mal tempo e colocaram apenas mais um grampo de ¼ na sequencia. Entre Maio 1975  e Julho 1976, após a morte de Paulinho, os Três fizeram mais cinco  investidas até atingir o cume.  Em 26/10/1980 Sérgio e Jacinto instalaram o livro no local.

 A segunda investida em   1973, foi inspirada por   Fábio Marton, antigo membro do CEBH, que  se reuniu sobre a denominação de CEM (Clube Excursionista Mineiro) e propôs continuar a conquista da via.  Na excursão em que muitos foram a passeio, trabalharam na pedra Roberto (Beto PA), Paulinho, Jacinto e Sérgio conquistando apenas 3 grampos. 

CROQUI

ATENÇÃO

A via se encontra em condições precárias, os grampos, maioria de 1/4 são os mesmo desde a conquista, e já estão bastante degradados pelo tempo.

 

Boa parte da escalda é feita pela fenda que naturalmente conserva muita vegetação e umidade.

 

Além disso a descida deve ser feita rapelando pela face leste, muito delicado pois o segundo rapel, caso o escalador passe do ponto de desancoragem, pode ser surpreendido pela negatividade da pedra ficando em um vão que a corda não atinge o solo, sendo necessário uma arriscada retomada através da própria corda.     

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